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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Exército reage à PGR por tentar rever anistia

Por Andreza Matais
Causou muita inquietação e irritação no alto-comando do Exército o pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que o Supremo volte a discutir o alcance da Lei da Anistia, assunto considerado página virada pela força terrestre. A cúpula militar questiona os motivos de, em meio a tantos problemas no País, Dodge remexer em questão que já foi objeto de decisão do STF. Grupos de WhatsApp de militares estão fervilhando. O assunto entrará na pauta da reunião do alto-comando do Exército agendada para a próxima semana.
Gasolina… Como revelou o Estado na última semana, a procuradora ingressou no Supremo pedindo a retomada de ação contra acusados de matar o ex-deputado Rubens Paiva. Na ação, ela evoca “necessidade de reflexão da Lei da Anistia”.
…na fogueira. A cúpula do Exército avaliou que, ao provocar o debate, a procuradora “cria uma instabilidade desnecessária no momento em que o Brasil precisa de união”. A assessoria de Dodge diz que sua manifestação está nos autos.
Fim de papo. Depois de muita especulação, tucanos graúdos dizem que está descartado o ingresso do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), no partido para disputar o governo pela sigla. A busca agora é por um acordo de boa convivência na eleição.
Pasmos. O governo está aterrorizado com o que viu ocorrer no Rio neste carnaval. Não só com a violência, mas também com a degradação moral. “Foram cenas inadmissíveis e inaceitáveis”, resume o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Briga em casa. Vice-líder do governo na Câmara, Darcísio Perondi (MDB-RS) acusa o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), também vice-líder, de ser um dos “coveiros” da reforma da Previdência. Rosso, que tem base eleitoral entre os servidores públicos, quer retirar o tema de pauta.
De qualquer jeito. Os líderes governistas querem votar a reforma da Previdência ainda neste mês, mesmo sem votos suficientes para aprová-la na Câmara.
Frente a frente. Candidata do PCdoB ao Planalto, a deputada Manuela d’Avila quer fazer o contraponto ideológico com o presidenciável Jair Bolsonaro e representar os segmentos das mulheres e jovens na campanha eleitoral.
Rebelião. Delegados que trabalham diretamente em investigações de alta complexidade, não apenas os que atuam em inquéritos que têm políticos como alvo, afirmam que perderam a confiança no diretor-geral da PF, Fernando Segovia.
Jurisprudência. Em conversas reservadas, dizem que precisam de respaldo do chefe, mas como ter essa garantia depois de Segovia dizer que o delegado que investiga o presidente Temer pode ser punido por interrogá-lo.
De trem. Até ontem, a PGR não havia recebido despacho do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, de cinco dias atrás, para que se manifestasse sobre as declarações de Segovia.
CLICK. O ministro da articulação política, Carlos Marun, escolheu uma fantasia de sheik árabe para festejar o carnaval ao lado da mulher Luciane e do filho Lourenço.
O eleito. Na conversa que teve com o presidente Michel Temer na semana passada, o chefe do PR, Valdemar Costa Neto, indicou o senador Wellington Fagundes (PR-MT) para o Ministério dos Transportes no lugar do ministro Maurício Quintella, que sai em abril.
PRONTO, FALEI! “A sociedade brasileira precisa saber que o momento do País é gravíssimo por causa da crise fiscal”, DO LÍDER DA MAIORIA NA CÂMARA, LELO COIMBRA (MDB-ES), sobre a necessidade da reforma da Previdência.

O Estado de São Paulo

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