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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Edgar Allan Poe (1809-1849)

Resultado de imagem para edgar allan poeEdgar Allan Por nasceu em Boston, nos Estados Unidos, filho de um casal de atores. Ambos sofriam de tuberculose morreram em 1811. Edgar, então com dois anos de idade, foi adotado por John Allan – um rico comerciante – e, como único filho da abastada família, teve uma infância feliz.

Em 1826, Por ingressou na Universidade de Virgínia. No primeiro semestre, passou a maior parte do seu tempo entre mulheres e bebidas. Neste período, teve uma séria discussão com seu pai adotivo e fugiu de casa para se alistar no Exército.

Alguns anos depois, sua mãe implorou ao marido que procurasse o filho para fazer as pazes. Isso aconteceu, mas os dois jamais conseguiram ter um bom relacionamento novamente. Após a morte da esposa, John Allan casou-se novamente, e sua nova mulher repudiava o enteado. Em 1831, Poe saiu do Exército e passou a vagar pelas ruas, sozinho e sem dinheiro. Nessa época, ele já escrevia poesias, porém com pouco sucesso.

No mesmo ano, formou uma nova família ao casar-se com a filha de catorze anos de uma tia sua. Eles se mudavam constantemente, e Poe pulava de emprego em emprego, publicando alguns contos esparsos. A família era muito pobre, passava frio e possivelmente até fome. Sua esposa era doente e Poe quase um alcoólatra. Quando a mulher morreu, ele passou a cortejar viúvas ricas, e sua escrita tornou-se cada vez mais atormentada.

Apesar dos seus esforços, Poe morreu pobre e sozinho, com apenas quarenta anos. Entre suas principais obras estão o poema “O corvo”, o romance O relato de Arthur Gordon Pym e os contos “O gato preto” e “Assassinatos na rua Morgue”, que consagraram como um dos maiores nomes da literatura mundial.

Cronologia

1809 – Boston. Nascido a 19 de janeiro.

1811 – Richmond, Virgínia. A mãe de Poe morre em dezembro, deixando três filhos pequenos aos cuidados de amigos. Edgar Poe é levado para a casa de John Allan, um comerciante de Richmond.

1811-1820 – Londres

1820-1825 – Richmond. Os Allans retornam aos Estados Unidos em 1820. Poe é matriculado em duas academias de Richmond, onde se destaca em línguas, esportes e travessuras. Compõe diversas sátiras em verso, no formado de dísticos ou parelhas, todas perdidas atualmente, à exceção de “O, Tempora! O, Mores!” (Que tempos! Que costumes!)

1826 – Charlottesville. Ingressa na Universidade de Virgínia e se destaca em Línguas Românticas antigas e modernas (neolatinas). Perde dois mil dólares no jogo; Allan se recusa a pagar a dívida e retira Poe da universidade.

1827-1828 – Engaja-se no exército dos Estados Unidos sob o pseudônimo de “Edgard A. Petry”, sendo designado para Fort Independence no porto de Boston. Nesse verão, vê impresso seu primeiro livro – um pequeno volume de menos de doze peças poéticas, Tamerlane and Other Poems, escritos “Por um Bostoniano”, o qual, além do trabalho que lhe dá o título, inclui poemas como “Dreams” (Sonhos), “Visit of the Dead” (A visita dos mortos), “”Evening Star” (estrela vespertina) e “Imitation” (Imitação), revisado como “A Dream Within a Dream” (Um sonho dentro de um sonho).

Em novembro de 1827, a universidade de Poe é transferida para o sul dos Estados Unidos.

1829 – Richmond, Filadélfia e Baltimore. Em abril, algumas semanas após a morte da senhora Allan, Poe dá baixa do exército. Encontra um editor para uma edição levemente aumentada de seus poemas em Baltimore, onde vive por alguns com parentes. Em dezembro, Al Aaraaf, Tamerlane and Minor Poems aparece, com o acréscimo de meia dúzia de novos trabalhos às versões revisadas dos poemas de Tamerlane, incluíndo o irônico “Sonnet – To Science” (Soneto à ciência) o burlesco “Fairy – Land” (O país das fadas) e um “Preface” em verso (que posteriormente foi expandido para originar uma “Introduction” meio séria, meio cômica, para a edição de 1831 dos poemas; e, ainda mais tarde, reduzido para “Romance”).

1830 – West Point. Ingressa na Academia Militar de WestPoint. Novamente se destaca em línguas. Torna-se conhecido entre os cabelos por seus versos cômicos a respeito dos oficiais. Enquanto isso, John Allan e descobre uma carta em que Poe comenta que “O sr. Não se encontra muito frequentemente sóbrio” (datada de 3 de maio de 1830), que serve de motivo para que corte relações com Poe.

1831 – Nova York e Baltimore. Não recebendo mais a mesada de Allan, Poe dá um jeito de “desobedecer ordens” (aparentemente sem envolver nada mais sério que faltar a aulas ou deixar de ir aos serviços religiosos) e deste modo obtém baixa no exército. Poems: Second Edition, agora sob o nome de “Edgar A. Poe” é publicado em Nova York nessa primavera. Inclui extensas revisões de “Tamerlane”, “Al Aaaraaf” e outros de seus primeiros poemas, do mesmo modo que meia dúzia de composições novas: “To Helen”, “Israfel”, “The Doomed City” (A cidade condenada) que foi posteriormente revisado como “The City in the Sea” (A cidade do mar), “Irene” (posteriormente revisado como “The Sleeper” – A adormecida), “A Paean” (revisado como “Lenore”) e “The Valley Nis” (revisado como “The Valley of Unrest” – O vale da inquietação). O volume também inclui uma introdução em prosa, intitutada “Letter to Mr. ______ _____” que expõe uma visão de arte altamente romântica. Passa a viver com sua tia, Maria Clemm, e sua prima, Virgínia, em Baltimore. Submete vários contos a um concurso anunciado pelo jornal Philadelphia Saturday Courrier.

1832 – Baltimore. O Courier publica cinco de seus contos satíricos ou burlesco a intervalos regulares, entre janeiro e dezembro: “Metzengerstein”, “The Duke de L'Omelette”, “A Tale of Jerusalem”, “A Decided Loss (Uma perda inegável), primeira versão de “Loss of Breath” (Perda de respiração); e “The Bargain Lost” (O negócio gorado), primeira vesão de “Bon-Bon”.

1833-1834 – Baltimore. No verão de 1833, Poe apresenta outro conjunto de contos em um concurso patrocinado pelo Baltimore Saturday Visiter, estes são a primeira série de uma coleção de paródias que nunca chegou a ser publicada. Poe pretendia intitulá-la The Tales os the Folio Club, que nesta ocasião, incluíam, além das cinco histórias publicadas no Courier, “Some Passages in the Life on a Lion” (depois “Lionzing”) (Algumas passagens da vida de um leão – depois Celebridade), “The Visionary” (depois revisada como “The Assignation” – A atribuição), “Shadow” (Sombra): “Epimanes” (depois “Four Beasts in One” – Quatro feras em uma ); “Siope” (mais tarde, “Silence”); e “Ms. Found in a Battle” (Manuscrito e encontrado em uma garrafa). Este último ganha o primeiro prêmio de cinquenta dólares, enquanto “The Coliseum” recebe o segundo lugar na competição de poesia; ambos são impressos pelo Visiter em outubro de 1833. Vende “The Visionary” para a revista Godey's Lady's Book, onde aparece em janeiro de 1834, sendo a primeira publicação de Poe em uma revista de ampla circulação. Em março de 1834, morre John Allan, omitindo qualquer menção a Poe em seu testamento.

1835 – Richmond. Passa a colaborar no jornal Messenger em março; envia grande número de trabalhos para as suas páginas durante esse ano: diversos poemas, a primeira parte de um drama em versos, Politian; e cinco contos novos, o gótico e “Morella”, o gótico-burlesco “Berenice”, o cômico “Hans Phaal”, o satírico “King Pest” e o pseudo gótico “Shadow” (Sombra). Além disso, escreve uma coluna sobre eventos literários correntes e faz mais de trinta revisões de livros. Entre as revisões, encontra-se uma demolição da novela Norman Leslie, de autoria de Theodore S. Fay. Estas revisões, combinações a seus ataques constantes às “cliques literários” nortistas, começaram a granjear para o título de “Tomahawk Man” (O homem da machadinha). A circulação do Messenger subiu drasticamente. Enquanto isso, de Baltimore, Maria Clemmm sugere que Virgínia pode passar a morar com um de seus primos e Poe, prontamente escreve para pedir a mão de Virgínia em casamento. Em setembro, ele retorna a Baltimore, ocasião em que pode ter casado secretamente com ela. Em outubro, Poe traz Maria Clemm e Virgínia para Richmond. Em dezembro, White, o proprietário do jornal, oferece a Poe o cargo de editor do Messenger, que agora goza de plena prosperidade.

1836 – Richmond. Em maio Poe casa-se publicamente com Virgínia Clemm, que ainda nõ completou quatorze anos. Seu trabalho constante para tornar o Messenger uma das mais importantes publicação de crítica literária é indicado pelo grande número de revisões que ele escreve para serem publicadas nele – mais de oitenta. Entre estas se encontra outra sátira flamejante, a revisão da novela Paul Ulric, de Morris Matson; outras revisões incluem, além de ataques contra escritores presentemente esquecidos, duas revisões louvando os primeiros trabalhos de Dickens, além de exercícios sobre a definição crítica.

1837-1838 – Nova York e Filadélfia. Disputa com White por considerar baixo o seu salário, em janeiro de 1837, pede demissão do Messenger e leva sua pequena família para Nova York. Passados dois anos seguintes como contribuidor independente em Nova York e Filadélfia, antes de conseguir outro cargo de editor. Publica poemas e contos, incluindo a história cômica “Von Jung the Mystic”, o conto gótico “Ligeia” e as duas histórias satíricas que formam um conjunto, “How to Write a Blackwood Article (Como escrever um artigo de Backwood) (Refere-se a William Backwood, 1776-1834, editor escocês) e “The Scythe of Time” (A foice do tempo), mais tarde reintitulada “A Predicament” (“Uma situação embaraçosa). Em julho de 1838, sua única novela, O relato de Arthur Gordon Pyn (Publicada sob o n°7 da Coleção L&PM Pocket), que tinha sido publicada em forma de seriado no Messenger, durante o ano de 1837, agora é publicada em Nova York, sob formato de livro.

1839 – Filadélfia. Relaciona-se com William Burton e, em maio, torna-se editor associado da revista Burton's Gentleman's Magazine, contribuindo com um artigo assinado por mês, além de escrever a maior parte das revisões de livros. Suas primeiras contribuições incluem o conto satírico “The Man That Nas Used Up” (O homem que foi consumido) e os contos góticos “The Fall of the House of Usher”e “William Wilson” (ambos publicados neste volume).

Envolveu-se na redação de um livro-texto de caráter duvidoso, The Conchologist's First Book (O primeiro livro do conquiliologista), de autoria de Richard James Wyatt. Começa sua primeira série de soluções de criptogramas na revista Alexander's Weekly Messenger.

1840 – Filadélfia. Publica Tales of the Grotesque and Arabesque, reimpressão de vinte e quatro de seus contos, com a adição de uma história cômica ainda não publicada, “Whythe Little Frechnman Wearshis Hand in a Sling?” (Por que o francesinho usa tipoia?). Discute com William Burton e é demitido. Em um esforço para fundar sua própria revista literária, ele distribui uma circular denominada “Prospectus for The Penn Magazine, mas não obtém apoio financeiro suficiente. Publica “Sonnet – Silence”, o conto satírico “The Businessman” (O comerciante) e o texto apócrifo que intitulou “The Journal (O diário) of Julius Rodman”. Em novembro, Burton vende sua revista para Georges Graham, que a unífica com sua própria revista Th Casket (O ataúde) para formar a Graham's Magazine. Apesar de sua discussão com Poe no início do ano, aparentemente Burton o recomenda a Graham e, em dezembro, Poe contribui com o conto gótico “The Man in the Crowd” (O homem da multidão para o primeiro número da “nova” revista.

1841 – Filadélfia. Torna-se editor associado de Graham's. Contribui com a história de raciocínios detetivesco, “The Murders in the Rue Morgue” (Os assassinatos da rua Morgue); a aventura gótica “A Descent into the Maeström” (Descida ao redemoinho ou Descida ao Maelström); o idílio soturno “The Island of the Fay” (A ilha da fada); o irônico “Colloquy of Monos and Una”; e o satírico “Never Bet the Devil Your Head” (Nunca aposte sua cabeça com o Diabo). Continua a publicar em outras revistas, notadamente “Eleonora”, em The Gift, ao passo que, em um artigo publicado pelo saturday Evening Post, prediz com acurácia, o desfecho de Barnaby Rudge, novela de Dickens, a partir do primeiro capítulo.

1842 – Filadélfia. Em janeiro, Virgínia sofre uma hemorragia, primeiro sinal sério de uma doença que levará sua vida cinco anos depois. Poe encontra-se com Dickens. Demite-se da revista Graham's depois de uma disputa sobre privilégios editoriais. Trabalha em uma nova coleção de histórias em dois volumes, em que obras cômicas são cuidadosamente alternadas com trabalhos sérios, a ser intitulada Phatasy-Pieces, em imitação do livro alemão Phantasiestücke, que nunca chegou a ser publicado (Peças de fantasia ou Peças fantásticas). No outono, publica “The Pit and the Pendulum” (O poço e o pêndulo); “The Land'scape Garden” (O jardim formal) e “The Mystery of Marie Roget”.

1843 – Filadélfia. Passa a colaborar na nova revista de James Russell Lowell, The Pioneer (O pioneiro), publicando em suas páginas “Lenore” “The Tell – Tale Heart” (O coração denunciador) e um ensaio sobre versos ingleses (que mais tarde se torna “The Rationale of Verse” – Os fundamentos lógico do verso). Todavia, a revista só publica três números e Poe novamente tenta estabelecer uma revista independente, que desta vez se deveria chamar The Stylus, e falha de novo. Em junho, “The Gold Bug” (O escaravelho de ouro) ganha um prêmio de cem dólares oferecido pelo Dollar News paper, da Filadélfia, que é amplamente reimpresso. Encorajado pelo sucesso imediato dessa história, Graham começa a “publicação em partes” de The Prose Romances of Edgar A. Poe, cujo primeiro número apresenta o conto sério “The Murders in the Rue Morgue” juntamente com o cômico “The Man That Was Used Up”. No outono, o conto gótico “The Black Cat”(O gato preto) e seguido pelas histórias cômicas “The Elk” (O alce) e “Diddling Considered As One of the Exact Sciences” (A trapaça considerada como uma ciência exata). Começa um circuito de conferências em novembro, com o tema “Poets and Poetry in America”.

1844 – Filadélfia e Nova York. Continua suas conferências sobre a poesia americana, ao mesmo tempo que contribui para grande variedade de revistas. Notáveis são a história cômica “The Spectacles” (Os óculos) e o conto do ocultismo “The Tale of the Ragged Mountais” (Como das montanhas escarpadas).

Consegue um emprego como redator no New York Evening Mirror e transfere sua família para Nova York, notabilizando sua chegada com uma fraude jornalística que alcança pleno sucesso no New York Sun, sobre uma pretensa viagem de balão através do Atlântico. Continua a publicar prolificamente em grande variedade de revistas e jornais as histórias tragicômicas: “The Premature Burial” (O funeral prematuro); Mesmeric Revelation” (Revolução hipnótica) e “The Oblong Box” (A caixa comprida) e a sátira cômica “The Angel of the Odd” (O anjo da estranheza), que são seguidas pela peça de raciocínio “The Purloined Letter” (A carta roubada), seguida, por sua vez, por Thou Art the Man” (Tu és o homem), uma paródia do gênero das histórias de detetive que ele tinha popularizado, se é que não foi seu inventor, durante os últimos três anos. Veio depois “The Literary Life of Thingum Bob”, uma sátira sobre Graham e outros editores.

Em dezembro, ele começou a coluna Marginalia (Notas à margem) na Democratic Review, uma série contínua de comentários breves e aleatórios sobre leitura escrita e os caprichos da vida.

1845 – Nova York. Em janeiro, aparece “The Raven (o corvo) no Evening Mirror. Continua sua turnê de conferências. Publica as histórias satíricas “The Thousand and Second Tale of Scheherazade” (A milésima – segunda história de Scheherazade) e “Some Words with a Mumny” (Algumas palavras com uma múmia), seguidas pelo conto “filosófico”, “The Power of Words” (O poder das palavras) e o tragicômico Imp of the the Perverse” (O demônio da perversidade, neste volume). Pssa a colaborar com a Broadway Journal. Reimprime nela muitos de seus poemas e contos, do mesmo modo que contribui com mais de sessenta revisões ou ensaios literários. Começa a “Little Longfellow War” (A pequena guerra com Longfellow), uma série de cinco artigos em que acusa de plágio Longfellow, uma das figuras literárias mais populares em sua época. Em junho, Evert Duyckinck escolhe doze das histórias de Poe e as publica através da firma nova-iorquina wiley and Putman, sob o título de Tales. Em outubro, continuando suas conferências e leituras ao público, Poe lê “Al Aaraaf”, no Liceu de Boston, apresentando a peça, por brincadeira, como sendo de outro autor. Enquanto isto, os editores da Broadway Journal tinham se desentendido, o que levou Poe a pedir grandes somas emprestadas a seus amigos, de modo que, finalmente, se bem que por um período breve, se torna proprietário e editor de sua própria revista. Continua a publicar diversas outras revistas; notavelmente, “The System of Dr. Tarr and Prof. Fether” e o tragicômico “Facts in the Case os M. Valdemar” (Os fatos que envolveram o caso de Mr. Valdemar). No final desse ano, Willey and Putnam publicam The Raven and Other Poems (O corvo e outros poemas).

1846 – Nova York. Durante o inverno, uma doença força Poe a interromper a publicação da Broadway Journal, que havia sofrido prejuízos durante o ano de 1845. Contribui com o conto tragicômico “The Sphinx” (A esfinge) e o ensaio semisarcástico “Philosophy of Composition” para outras revistas. Começa em maio “The Literati of New York City” na Godey's, uma série de esboços levemente satíricos de escritores nova-iorquinos bem conhecidos, inclusive Thomas Dunn English, que publica no Evening Mirror. Poe faz a tréplica em julho e, ao mesmo tempo, processa o Mirror, que havia impresso diversos outros ataques à sua pessoa. Embora ele vença o processo de difamação em fevereiro seguinte, Godey encerra a coluna após seu sexto artigo, publicado em novembro. Poe conclui o ano com “Th Cask of Amontillado” (O barril de amontilhado).

1847 – Nova York. Em janeiro, morre Virgínia, o que introduz o ano menos produtivo de Poe, durante o qual ele sofre de profunda depressão e busca socorro na embriaguez. Tudo quanto ele completa, além de versões atualizadas da revisão da obra de Hawthorne, publicada anteriormente em 1842, e de “The LandscapeGarden” são dois poemas: um deles “M. L. S”, dedicado a Marie Louise Shew, a mulher que cuidou Virgínia nos últimos estágios de sua doença; e outro, “Ulalume”, publicado em dezembro.

1848 – Nova York. Em fevereiro, faz uma conferência intitulada “The Universe”, na New York Society Library, um ensaio sobre o princípio da morte e da aniquilação como parte dos desígnios do Universo, que ele revisa para publicação em formato de livro no mês de julho como Eureka. Tenta uma série de ligações românticas: com Marié Louise Shew no princípio do ano, com Annie Richmond, na metade; e com Sarah Helen Whitman, no final do ano. A sra. Whitman, uma viúva, noiva com Poe durante um breve período, mas logo rompe o noivado. No outono, em profunda depressão, ele pode ter tomado uma grande dose de láudano. Enquanto isso, “The Rationale of Verse” é publicado, juntamente com um segundo poema, “To Helen” (dedicado a Helen Whitman). Em dezembro, ele lê “The Poetic Principle” como uma conferência em Providence.

1849 – Nova York, Richmonde Baltimore. Embora ele continue a contribuir para grande variedade de revistas, neste período seu principal publicador é o Flag of Our Union, de Boston, um semanário bastante popular. Ali ele publica três poemas, de março a julho, incluindo o irônico “Eldorado”, e “For Annie”. Também publica quatro contos, o tragicômico “Hop-Frog”, a falsa reportagem sobre a Corrida do Ouro, “Von Kempelen and His Discovery”, a sátira “X-ing a Paragrab”; e o idílico “Landor's Cottage” (A cabana de Landor). No verão, passa dois meses em Richmond, onde propõe casamento a Sarah Elmera Royster Shelton, sua namorada de infância (agora viúva) e aparentemente é aceito. Vai a Baltimore no final de setembro, onde parece ter se entregado a uma bebedeira contínua. Foi encontrado semiconsciente em frente ao local em que funcionava uma seção eleitoral, no dia três de outubro. Morre na manhã de domingo, dia sete de outubro, de “congestão cerebral” – uma lesão do cérebro, talvez complicada por uma inflamação intestinal, um coração enfraquecido e diabetes. Sua morte é seguida pelo afrontoso e ofensivo aviso de óbito, escrito por Griswold, e pela publicação de dois de seus mais belos poemas, mas ambos tratando do triunfo final da morte: “Annabel Lee”, no dia nove de outubro, e “The Bells” (Os sinos), no princípio de novembro.


Bill Gates diz que bilionários deveriam pagar mais impostos

Cofundador da Microsoft criticou recente reforma fiscal dos EUA

Bill Gates disse que bilionários deveriam pagar mais impostos Washington | Foto: Justin Tallis / AFP / CP

Bill Gates disse que bilionários deveriam pagar mais impostos Washington | Foto: Justin Tallis / AFP / CP

Bill Gates disse ter pago mais de 10 bilhões de dólares de impostos ao longo de sua vida, mas ele acredita que bilionários como ele deveriam pagar "bem mais" tributos, pois se beneficiam mais do sistema. O cofundador da Microsoft e segundo homem mais rico do mundo - atrás apenas de Jeff Bezos, da Amazon - criticou a recente reforma fiscal dos Estados Unidos, que reduziu impostos sobre as empresas.

"Eu paguei mais impostos do que qualquer um, mais de 10 bilhões de dólares, mas o governo deveria exigir de pessoas na minha posição que pagassem impostos bem mais altos", disse em entrevista ao Sunday with CNN.

O bilionário afirmou que a reforma aprovada em dezembro beneficia os ricos, apesar de alegações dos republicanos de que ela favorece as classes média e trabalhadora. "Pessoas mais ricas tendem a ter benefícios drasticamente maiores que os da classe média e pobres, então isso vai contra a tendência geral que queremos ver, em que a rede de segurança fica mais forte e os que estão no topo pagam mais impostos", disse.

Com um sexto da população americana vivendo em condições que ele definiu como "desapontantes", Gates afirmou que os legisladores precisam pensar sobre a desigualdade e se questionar "por que não estamos fazendo um trabalho melhor por essas pessoas?".



AFP e Correio do Povo



Trump apoia melhoria no controle de antecedentes para compra de armas

Estudantes do país saíram em caminhada pedindo maior restrição sob armamento

Trump apoia melhoria no controle de antecedentes para compra de armas | Foto: Saul Loeb / AFP / CP

Trump apoia melhoria no controle de antecedentes para compra de armas | Foto: Saul Loeb / AFP / CP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinalou nesta segunda-feira seu apoio a um esforço bipartidário para melhorar um sistema nacional de verificação de antecedentes para a compra de armas, em função do tiroteio em uma escola na Flórida. "Enquanto as discussões estão em curso e estão sendo consideradas revisões, o presidente apoia os esforços para melhorar o sistema federal de verificação de antecedentes", afirmou, em um comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

No final de semana, estudantes fizeram protestos e convocaram pessoas do país inteiro a se juntarem no pedido de controle de armas. Uma estudante, sobrevivente do massacre na escola de ensino médio de Parkland, criticou neste sábado o presidente americano, Donald Trump, por seus vínculos com a Associação Nacional do Rifle (NRA), um poderoso lobby das armas, em um discurso pungente durante uma marcha contra as armas na Flórida. "A todo político que aceita doações da NRA, que vergonha!", disse Emma Gonzalez.

O presidente Donald Trump acusou o FBI (a Polícia Federal americana) de não ter evitado o ataque a tiros, já que a instituição admitiu ter recebido em 5 de janeiro uma chamada de um familiar do atirador de 19 anos, Nikolas Cruz, alertando para seu comportamento agressivo e suas intenções assassinas. Porém, o escritório de Miami não foi informado.


AFP e Correio do Povo

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